Após Liz
deixar Brady, por não ser empecilho entre sua carreira política, seus dias são
nebulosos e tristes. Ela tem duas escolhas: ficar deprimida por perde-lo ou
erguer a cabeça e seguir em frente. Liz escolheu a segunda e buscou forças para
recolher os pedaços do seu coração. Quando algo ruim acontece em nossas vidas,
normalmente passamos a nos entregar mais em outras coisas para esquecer e
superar o que sofremos, e foi o que Liz fez. Ela se permitiu e deu uma chance para
Hayden Lande, seu chefe do jornal da faculdade, que antes de conhecer Brady,
tinha uma queda por ele. Seus dias com Hayden conseguem trazer, mas não
totalmente. Liz esforça sempre para superar a sua perda do seu antigo amor, mas
as lembranças nunca desaparecem de sua memória. Será que Liz conseguirá juntar
todos os pedaços do chão ou conseguirá ser feliz finalmente, sem que as
lembranças sejam fantasmas que perturbam constantemente sua vida
Assim que
terminei Off the Record, primeiro volume da série Record, fiquei muito
curioso para saber como seriam as consequências da escolha de Liz, após decidir
deixar Brady. Foi algo um pouco diferente do que acompanhei no primeiro, o foco
da história não focou tanto em determinadas coisas como do primeiro, e permitiu
ser trabalhado em outros parâmetros na vida da protagonista.
Liz foi uma
personagem que do primeiro para o segundo livro amadureceu bastante. Algumas
atitudes no volume anterior me incomodaram e dessa vez ela se mostrou mais
decidida, apesar de alguns momentos de drama. Brady foi alguém que não teve
tanta evidência na trama, dessa vez seu protagonismo se ofuscou um pouco, dando
oportunidade a Hayden. O jovem editor da faculdade de Liz é alguém pragmático e
inteligente quando o assunto é coordenar o local onde lidera. A relação com
Liz, para ele, é algo singular e cada dia se apaixona mais pela repórter. Mal
sabe ele que Liz viveu um amor avassalador no verão passado e que nunca mais
esqueceu.
A relação
entre Liz e Hayden tinha tudo para dar certo, mas o rapaz se mostrou alguém
tanto perfeito. Algo que me incomoda bastante em diversos romances, e acredito
que foi intenção da autora trabalhar nisso, pois algumas vezes a voz narrativa
evidencia isso. O novo namorado de Liz é amado por todas as pessoas do jornal e
Liz tem para com ele desde o início que o conheceu grande sentimento de amizade
e ela decidiu investir um pouco mais. Mas não tem como, Liz pertence a Brady,
mesmo eles separados. As lembranças de Liz nos faz relembrar o quão intensos os
dois eram e como a relação de Hayden é comparado à propagandas de margarina.
Brady aparece
em alguns momentos no início e muitos em outros, mas percebi que neste livro
que o plano de fundo político foi substituído pela superação de Liz, a relação
entre ela e Hayden e o crescimento acadêmico e profissional da personagem. È perceptível o crescimento da relação dos dois e determinados eventos a torcida pelo ship
#Lizden não é tão forte assim. O que na verdade o ship #Braliz ganha de
goleada.
A escrita de
Linde continua envolvente e instigante. Nesta trama ela escolheu trabalhar no
lado mais do drama e romance. A questão política é comentada, mas não
intensamente como do primeiro, o que para mim trouxe certo alívio, por não ser
algo repetitivo e talvez poderia se tornar enfadonho.
Para quem
gostou do primeiro volume, já adianto novamente que a política não é um dos
pontos principais da trama, mas como Liz irá superar a sua escolha de deixar
Brady e como é processo de investir na relação com Hayden. Pode-se esperar
neste volume drama, romance, agonia e muita nostalgia sobre os protagonistas
Liz e Brady. O terceiro e último volume se chama For the Record e em breve terá resenha dele aqui no blog.
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