Pode parecer ridículo. Entendo. É meio isso, mas a faculdade deve ser meu santuário. É meu lugar para começar de novo. Os rumores, os sussurros e os ciúmes que aguentei no ensino médio desapareceriam.
Ninguém me conhece na faculdade.
Ninguém me conhece na faculdade.
Regra nº 2: sem drama.
Eu me matriculei em Direito. Faria alguns amigos leais. Tudo seria fácil como brisa. Ninguém iria me usar ou me machucar. Não deixaria.
Eu me matriculei em Direito. Faria alguns amigos leais. Tudo seria fácil como brisa. Ninguém iria me usar ou me machucar. Não deixaria.
Regra nº 3: Ano novo. Novo lugar. Novo eu.
Certo?
Errado.
E tudo por causa de Shay Coleman.
Certo?
Errado.
E tudo por causa de Shay Coleman.
Capitão de futebol e quarterback, ele é o grande cara no campus. O sujeito convencido na minha aula de ciências políticas com um sorriso. Eu odeio vê -lo. . . e ele está prestes a quebrar todas as minhas regras.
Quando
li a sinopse desse livro fiquei muito curioso, pois amo livros ambientados
em universidades. Acredito que esse meu gostar é por saber que ali está
concentrado a maior quantidade de clichês possíveis, por exemplo, brigas, o
casal é um menina nerd e o garoto popular, etc. Eu esperava uma trama como os
outros romances nesse estilo, mas não. Hate To Love You me surpreendeu muito
positivamente. Abordando temas importantes que acontecem também no meio
acadêmico e é muito bom ver em livros, mesmo que romances.
Clarke
Kennedy é uma garota estudiosa, pragmática e meticulosa. 3 características que
refletem sua personalidade e o que se tornou com o que viveu. No ensino médio,
ela era a sombra de seus irmãos. Eles eram populares, viviam rodeados de amigos
e meninas principalmente. Quando algo de errado acontecia na relação com alguma
namorada, podia ter certeza que elas iriam vir sobre Clarke. Portanto, seu
desejo para a faculdade é ninguém saber quem era Cage Kennedy.
Outra
regra é não se envolver com nenhum garoto popular, pois em seu ensino médio seu
coração foi partido... Não, pisoteado por alguém. Isso afetou Clarke de todas
as formas imagináveis, influenciou sua vida e o seu modo de não confiar nas
pessoas ao seu redor.
"Posso ser um idiota às vezes. Admito isso, mas não sou o cara de quem você precisa fugir. É normal dizer que eu gosto de você. Isso é uma coisa normal a fazer."
Shay
Coleman é a causa de abalar as estruturas e as regras impostas consigo mesma.
Ele é quarteback do time de futebol, charmoso e encantador. Ele vive rodeado
por pessoas, ansiando por um pouco de atenção dele. Porém, ele a instiga,
provoca e faz despertar sentimentos conflitantes, que a desafia se afastar, mas
ao mesmo tempo o quer cada vez mais perto.
Uma
relação que inicia por troca de farpas, provocações e ao mesmo tempo a química
começa a nascer entre eles. Clarke mesmo lutando contra isso ao poucos vai
cedendo, mas o seu maior medo é ser machucada novamente. Ela não aguentaria
mais uma dança de sapateado sobre seu coração.
O
livro é narrado pela protagonista, e podemos acompanhar como essa relação vai
se desenvolvendo ao longo da trama. É muito estimulante ver como eles vão se
aproximando e sentimentos sendo brotados entre eles. A química e perfeita e faz
com que o leitor queira saber mais sobre aonde isso vai dar.
"Quando vejo que está doendo, eu quero cura-la. Quando vejo você duvidar de si mesma, quero dar-lhes as melhores palavras da história. Quando você chora, quer fazer você sorrir. Quando você ri, quero fazer você rir mais. Quando você geme em meus braços, quer fazer você se dissolver em uma poça. Quando você está insegura sobre o que sinto por você, quero substituir isso por uma proclamação que eu te amo tanto que nunca quero que você nos questione de novo."
Além
do romance, Tijan aborda assuntos importantes como o machismo, assédio, estupro
e a sororidade entre as mulheres. Eu posso me arriscar e dizer que Clarke é uma
garota empoderada. Apesar de ser discreta, ela encara diversas situações sem
medir esforços para defender alguém, não importa se é conhecido ou não. Ela
elucida, para nós leitores, como o tratamento em determinada situação é
diferente com homens e mulheres.
Já
li um livro da autora chamado Anti-Stepbrother e amei. A escrita de Tijan
continua instigante e envolvente. Seus diálogos são bem construídos, com toques
de humor e sarcasmo. Há diversos conflitos e embates. Quando você pensa que
agora vai ter uma pausa para a protagonista, a próxima onda vem e ela terá que
enfrentar mais uma situação adversa.
Para
os fãs de New Adult essa é uma ótima recomendação. Hate To Love You é um romance
bem desenvolvido, com personagens que em meio as provocações conseguem
construir um relacionamento sólido. A autora também trabalhou bem os
personagens secundários, dando importância para eles em determinados momentos.
Estou ansioso para ler outros livros da autora, pois já sou fã de carteirinha.
Fiquei surpresa de ver um jornalista gostar de new adult,agora vou ler os livros que você indicou...também adoro literatura e respeito todas as formas de expressão, mas o new adult é uma revelação em minha life.
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