Grant McAllister é uma matemática e autor do gênero policial. Segundo ele, para ter um bom mistério envolvendo assassinatos é preciso de três ingredientes: uma vítima, um suspeito e um detetive. Grant vive isolado em uma ilha, mas ele recebe a visita de Julia Hart, editora tem o interesse de relançar o seu livro.

Passando alguns dias ao lado do escritor, a fim de dissecar cada parte da trama, contendo contos, Julia percebe algumas incoerências e similaridades envolvendo um assassinato ocorrido há 30 anos.

Oito Detetives é um livro do gênero policial do qual despertou meu interesse logo no começo. Além de acompanhar a busca de Julia ao republicar o livro de Grant, também acompanhamos os sete contos contidos no livro do autor intitulado "Os assassinatos brancos". A questão ao redor da trama é Grant colocou coincidências de fatos de um crime que ocorreu há muito tempo para confundir ou realmente ele sabe de mais coisas, das quais Julia não faz noção da complexidade do caminho em que está trilhando?

Os dois personagens são inteligentes e um complementa o outro durante o decorrer da trama, com diálogos interessantes e reflexões instigantes que faz o leitor também se questionar sobre o assunto sendo tratado.

Apesar de Grant construir um padrão envolvendo os desfechos de histórias do gênero policial, conseguimos surpreender a cada destrinchar da história entre Grant e Julia.

Karen Eiken Hornby é uma detetive, na qual trabalha no Departamento de Investigações de Doggerland.

Após um Festival famoso das Ostras das ilhas da região, Karen se depara com uma ressaca em um quarto de hotel com a dor de cabeça gritando após uma noite de bebidas, mas ela não está sozinha, está acompanhada.

Tempo depois a detetive recebe uma ligação do trabalho. Uma mulher foi encontrada morta em sua própria casa. Karen já a viu, pois ela é ex-esposa do seu chefe Jounas Smeed, da qual é apontado como o principal suspeito. Agora cabe a ela investigar e descobrir quem é o autor do crime.

Em Pistas Submersas encontramos um livro completo para os fãs de thrillers. Uma protagonista forte e madura, da qual a cada dia busca mostrar seu valor ao redor de um departamento de investigação onde a maioria dos que trabalham ali são homens, dos quais não a tratam bem. Porém, ela é inteligente e está focada a cada serviço dado a ela.

Aqui encontramos uma extensa busca a base de investigações e análise de cada prova encontrada. Portanto, não espere encontrar tantas cenas de ação, muito pelo contrário, aqui veremos mais a parte dos bastidores, onde Karen buscará pistas, evidências e vestígios do autor do crime da ex-esposa do seu chefe. O que muitos podem achar a leitura um pouco arrastada e descritiva demais.

Além do fato investigativo, a autora mistura a vida pessoal de Karen, por meio do seu passado e tudo que ocorreu. No entanto, a autora soube dosar e mostrar fatos importantes da vida da personagem para complementasse tanto na construção da trama como na compreensão do leitor para com a protagonista.

A escrita da autora me fisgou e me fez querer ler mais livros dela. Uma trama bem construída, com uma protagonista beirando seus 50 anos, o que se destacou, pois estamos acostumados com personagens mais jovens. Pistas Submersas mescla o passado de Doggerland com os acontecimentos atuais, fez a trama ganhar uma dinâmica e fluidez ao ler.

Keely está no seu último ano do ensino médio e sua última amiga do ciclo de amizades perdeu a virgindade. Ela é a única que é e pretende mudar esse "status" em breve. Porém, ela não sabe com quem será. Keely compreende que deve ser com alguém especial e importante... mas tem que ser rápido.

Garotos da escola sem chances, pois Keely cresceu com eles. A "sorte" acende uma luz quando ela consegue um emprego em uma locadora de filmes e conhece Dean, um rapaz que está na faculdade e que desperta algo nela.

Diversos sentimentos percorrem a mente da nossa protagonista, pois tudo leva a acreditar que perdendo a virgindade com Dean será um desastre, por ser alguém mais velho e experiente, e que ele pode construir uma imagem dela de ingênua e que não terá o sentimento de continuar a relação. O que muda é quando Andrew aparece na sua mente, só tem um detalhe: Andrew é seu melhor amigo.

Estava com tantas saudades de ler um livro jovem adulto leve, engraçado e despretensioso. "O Plano perfeito para dar errado" tem tudo isso e me fez despertar a curiosidade de ler mais livros nesse estilo.

Keely é uma protagonista adorável e ao lermos sua história já ficamos com vontade de ser amigos dela, para aconselhá-la e tentar tirar essa pressão que ela mesma cria na sua cabeça sobre perder a virgindade porque irá para faculdade e porque suas amigas já não são mais. Andrew é um rapaz engraçado e sempre viveu ao lado de Keely, pois os seus pais são amigos. Portanto, eles nunca pensaram que o nível da relação deles poderia mudar. Ele é mulherengo e não quer compromisso com ninguém.

Tudo isso começa a amadurecer, pois a insegurança de Keely em se relacionar intimamente com Dean, um rapaz mais velho e universitário, fala mais alto e decide mudar de status "não mais virgem" ao arquitetar um plano de fazer isso com Andrew.

Sabe aquele livro clichê do início ao fim, mas que ele é tão bem escrito e desenvolvido que você fica com gosto de quero mais? Cameron Lund construiu uma trama instigante e impondo temas relevantes acerca da sexualidade, mas de forma leve.

Logo na capa diz que quem é fã de Meg Cabot e Jenny Han poderá adorar esse livro, e tenho que concordar. "O plano perfeito para dar errado" se enquadra perfeitamente no nicho de tramas em que essas autoras apresentam e quero ler mais livros dessa autora. Ahh... um adendo: amei essa capa ilustrada!

Sinopse: Ele nunca teve medo de se aventurar e correr riscos... mas uma paixão pode ser o grande teste de sua vida. Prepare-se para se apaixonar por mais um dos personagens da autora Lauren Blakely. Com histórias contadas do ponto de vista masculino, Lauren arrebata leitores pelo mundo e agora nos apresenta o irresistível Patrick. As mulheres costumam dizer que não é fácil encontrar um homem bom. E, encontrar um homem bom e que só de chegar perto as deixa sem ar, é ainda mais difícil. É por isso que sou um ótimo partido: bom, másculo, bem servido e, NOVIDADE, também estou pronto para largar as noitadas! Mas eu precisava desejar uma mulher que mora do outro lado do país? E, como se não bastasse, a irmã do meu amigo! Ponho na cabeça que lidar com isso é simples: tudo que tenho que fazer é resistir, me manter afastado o máximo possível... e eu tento, juro que tento, só que nem sempre funciona. Então ela resolve contratar minha empresa de turismo para fazer trilhas ao ar livre e meu plano de resistência será posto à prova. À luz das estrelas, no meio de uma floresta e dividindo a mesma barraca, até mesmo um homem focado como eu, pode perder o controle

Patrick e Mia são amigos, mas por trás desse carinho há uma grande atração nutrida entre os dois, mas ambos tem medo de que toda história que os dois tem juntos possa ruir e virar um verdadeiro estrago de relacionamento. Principalmente porque Mia é uma empresária que não reside em Manhattan e por ela ser irmã do melhor amigo de Patrick.

De maneira bem humorada Alta Tensão vem fechando a série Big Rock, da autora Lauren Blakely de maneira satisfatória. Com dois protagonistas maduros que apesar de sentirem uma enorme atração, escolhem resistir e viver somente a amizade... até que tudo começa a desmoronar e essas paredes que eles construíram para evitar qualquer tipo de relacionamento amoroso começa a ruir.

Lauren Blakely traz mais uma vez uma trama narrada pelo ponto de vista masculino de maneira fluída e extremamente divertida. Além do ponto de vista de Patrick, também podemos encontrar algumas narrações feitas pelo gato do protagonista, Zeus.

A trama é um clichê onde podemos ver um mocinho que expõe para o leitor seus sentimentos sem cometer atitudes babacas. Os conflitos são instigante e apenas alguns momentos eles são solucionados rapidamente.

Os livros da autora podem ser lidos de forma independente, mas eventualmente poderá pegar algum spoiler de um livro anterior, pois os personagens tem relação com um livro e outro.

Mark Murdock foi mano do exército americanos e passou por diversas missões que foram bem sucedidas e outras nem tanto. Após se aposentar ele decidiu ser segurança profissional da banda mais cobiçada do mundo, a The M's. Nesse novo emprego ele lida com outras missões, por exemplo, impedir que fãs avancem o ponto com seus ídolos. Porém, uma missão torna-se peculiar: capturar uma mulher que tentou matar um dos membros, por vingança. Para isso, Mark viaja até a Jacarta, na Indonésia para prender a criminosa.

Em um lugar totalmente diferente ele conhece Cahya, uma funcionária experiente da Interpol e é responsável de investigar suspeitos. Mark aparece em sua vida em uma missão que ela colocou na sua cabeça ser a principal e a mais importante, porém ela terá que ajudar o Major aposentado a capturar uma mulher por fazer mal a um integrante de uma banda. Porém, o que ela não pensava que essa ajuda despertaria sentimentos intensos.

Aline Sant'ana mais uma vez nos levou a outra particular do universo da The M's e nos transportou para outro lugar, recheado de belezas, música e um romance extremamente envolvente.





 Mark teve uma relevância no livro Por Causa de Você, no qual Yan e Lua são os protagonistas. Nesse livro um fato ocorre e faz com que o gancho para com que Mark se tornasse um protagonista, com o objetivo de solucionar um problema envolvendo a banda.

Para isso ele viaja para Jacarta e conhece Cahya, uma mulher linda, forte e inteligente. Ele se abala ao ver além da beleza, a mulher incrível que é. Ela também tem o mesmo sentimento, ainda mais quando seus olhos se encontram.

A autora criou uma história envolvente, criando um universo único com uma pesquisa elaborada sobre o ambiente que os protagonistas estavam e principalmente a tensão criada entre Mark e Cahya, provando a química intensa.

Dizer que a autora foi bem sucedida em mais uma trama chega ser redundante, mas foi o que realmente aconteceu. Uma trama estimulante, capaz do leitor ler capítulo após capítulo e no final acompanhar acontecimentos de tirar o fôlego, com direito a tiro, porrada e bomba.

Na cidade de Bone, vive Margo, uma jovem que cresceu feliz com sua mãe, mas as intercorrências da vida fez com que sua mãe a tratasse friamente, não tendo mais o sentimento de aconchego, nem mesmo na casa que cresceu, pois sente como se o ligar tivesse vida e a rejeitasse, ganhando o nome de A Casa que Devora.
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A cidade onde vive a maioria são pessoas deixadas às margens da sociedade, como prostitutas, traficantes, deficientes, dentre outros. Ela se revolta em ver tantas injustiças e ninguém fazer nada. Por isso, ela decide fazer ela mesma justiça com suas mãos. Friamente e com objetivo ela fará com que os pecadores, aqueles que cometem crimes e não são responsabilizados experimentem as consequências de maneira drástica.
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A personagem Margo nos mostra uma jovem sem sentido, objetivo e sem nenhum propósito de vida. Ela sobrevive dia a dia em sua casa que a sente devorar, sua mãe que não conversa e para ocupar um pouco da sua cabeça ela trabalha em um brechó.
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Mas tudo muda quando ela começa a observar as tragédias ocorrendo ao seu redor, mas especificamente na sua cidade, onde ninguém é visto e responsabilizado com aquilo que faz. Nem a polícia consegue lidar com os crimes acometidos naquele lugar. Mas Margo decide resolver esses crimes com suas próprias mãos, não poupando nenhum autor sem receber sua consequência por aquilo que fez.



Tarryn Fisher nos presenteia mais uma vez com uma trama bem desenvolvida, com uma protagonista próximo da nossa realidade e temas nos quais trazem verdadeiras reflexões, por exemplo, o que Margo decide fazer é o certo ou errado? Certamente as opiniões serão ambíguas, mas são importantíssimas para o debate.
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Um livro narrado por uma mulher que talvez pareça com alguém ao nosso redor e também sente a vontade de realizar as ações feitas por ela. Por isso, a trama ganha mais veracidade, uma leitura estimulante capaz de prender a nossa atenção do início ao fim, e certamente andaremos na corda bamba entre a realidade e ficção.