Era
um dia como a maioria das mulheres desejam, o casamento. Enfim chegou o dia do
casamento de Diana e Plínio. Porém, esse união é apresentada de maneira
enigmática, pois logo de cara a família não é tão favor do matrimônio.
Realizado em um hotel-fazenda, um dos convidados é o detetive Conrado Bardelli,
amigo da família da noiva. Ele não está ali apenas por prestigiar o evento, mas
foi contratado para investigar um chantagista que está ali no local. O que
ninguém esperava é que um assassinato ocorresse. Agora o detetive Bardelli terá
que lidar com toda turbulência e alcançar o verdadeiro culpado.
Gosto
muito de livros de suspense, ainda mais aqueles que conseguem nos envolver e
nos é apresentando uma trama que é dado várias pistas, e assim, conseguimos
construir nossa própria interpretação até que no fim podemos confirmar se
nossas suspeitas eram aquelas ou não. E é dessa forma que Victor Bonini nos
apresenta O Casamento.
A
trama em nenhum momento entra na mesmice, pelo contrário, a cada capítulo
encontramos algo diferente, segredos guardados e crescendo a cada situação. Um
quebra-cabeça é lançado na história, e será o detetive Bardelli o responsável
de montá-lo e encontrar o principal envolvido e responsável pelo assassinato.
As pistas são jogadas no ar, e as peças no decorrer das páginas são juntadas.
Cada personagem tem sua interpretação sobre determinado ocorrido e eles serão
primordiais para a conclusão do caso.
O
protagonista, o detetive Conrado Bardelli, aparece também em Colega de Quarto, primeira obra do autor pela Faro Editorial, no qual também investiga o caso principal da trama. E
dessa maneira, acompanhamos a trajetória do personagem à procura de quem é o
culpado, isso acarreta muito esforço, noites de sono perdidas e um raciocínio
próprio para quem nasceu para essa profissão.
Apesar
de não entrar na mesmice, confesso que no início a trama me pareceu um tanto
confusa, por conter muitos personagens e um número bom de informações lançadas
ao leitor, mas isso foi se ajeitando no decorrer das páginas. A escrita de
Bonini é extremamente viciante. Do primeiro capítulo ao último ficamos na
apreensão de saber o autor do crime e como será solucionado os conflitos
apresentados. Meu primeiro contato com a escrita do autor não poderia ser da
melhor forma.
A
edição da Faro está linda, com uma capa primorosa e super condiz com o conteúdo
e estou ansioso para conferir as próximas histórias do autor.
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