Livro: A ruiva misteriosa
Série: Redhead
Autor: Alice Clayton
Editora: Universo dos livros
Gênero: Romance, Chick-lit
Editora: Universo dos livros
Gênero: Romance, Chick-lit
Páginas: 272
Resenha por: Luke
Comprar:Submarino
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Sinopse:Grace Sherridan volta a Los Angeles para se tornar atriz profissional. É sua segunda tentativa para conquistar seu grande sonho. Será que, com a ajuda de sua agente e melhor amiga, esse sonho se tornará realidade? Ou será que, aos trinta e três anos, Grace já perdeu a oportunidade de se destacar? Um excitante e inesperado caso com Jack Hamilton, o novo queridinho da indústria de entretenimento, ameaça colocá-la sob os holofotes de maneira indesejada. Como isso irá afetar a carreira dela... E a dele?
Divertida e quase neurótica, Grace é perfeita em suas imperfeições, e o clima sensual entre ela e o charmoso e desatento Jack é fora de série. Com diálogos hilários e um romance de tirar o fôlego, se esgueirar em Los Angeles fugindo dos paparazzi nunca foi tão divertido.
Eu ansiava por ler
um livro leve e bem humorado. Pela premissa da história “A ruiva misteriosa”,
continha todos os elementos para ser o que estava esperando, menos leveza. É
como Denorex: parece, mas não é.
Grace tem trinta e
três anos e é aspirante a atriz. Tentou seguir a carreira das artes cênicas,
mas o que teve foi só desilusão. Então, voltou para sua cidade, e, depois de
alguns anos, foi morar em Los Angeles com sua melhor amiga, Holly, que tem uma
agência para novos atores. Em uma festa, Grace conhece Jack Hamilton, o mais
novo ator cobiçado pelas mulheres, por interpretar um personagem de um livro de
romance meloso, o qual todas se rendem ao lê-lo. O que surpreende Grace é a
atração recíproca entre eles. Porém, Jack tem vinte e quatro anos, e a
diferença de idade entre eles, será um dos fatores pesarosos a Grace.
Esse livro foi
desenvolvido por níveis, como veremos a seguir: altos, em que a história prende e envolve o
leitor; outros, em que tende a ficar na mesmice, sendo o último nível algo repetitivo,
desmotivando e cansando o leitor.
"Ele soube exatamente o que eu precisava e quando eu precisava. É como se ele tivese sido posto na terra com o único propósito de me dar prazer."
Grace é o tipo de
personagem a qual admiro muito. É independente, engraçada e, mesmo que às vezes
tenha seus momentos de baixa estima, consegue ser uma pessoa agradável. O sentido
da “ruiva misteriosa” entendi, mas para mim o mistério se ressume à Jack. Ele é
um jovem bom, também engraçado e sedutor. Entretanto, durante a leitura eu
esperava que algo se revelasse no que se refere a ele; por parecer perfeito
demais, e não demonstrar nenhum resquício de algo podre.
O casal tem uma
química perfeita. Os dois se completam como numa novela mexicana (no bom
sentido). O amor instantâneo se encontra nesse livro, porém foi surgindo de
maneira sutil e envolvente. Provocações e momentos cômicos, também foram pontos
chaves para que esse amor “miojo” me convencesse.
O texto de Alice é
delicioso. Como a história é narrada em primeira pessoa, por Grace, seus
pensamentos mais hilários nos são mostrados. Seu texto me lembrou o das autoras
Meg Cabot no livro “Tamanho 42 não é gorda” e também da Laura Conrado.
"Porque esta era a vida real. E na vida real, você é testado, simples assim. Nós fomos testados, e teríamos que ver como nos sairíamos. Ainda havia questões pendentes, mas eu estava certa de que nós as resolveríamos juntos."
O desenvolvimento
teve seus pontos altos e baixos. Entretanto, duas coisas me incomodaram: a
primeira delas, é que as cenas quentes se tornaram algo muito repetitivo na
trama, tornando-a enfadonha. Grace é uma ninfomaníaca e Jack a corresponde, ou
seja, são dois coelhos; a segunda, é que os conflitos foram muito fracos.
Sempre esperamos que algo vá aparecer e destruir todos os caminhos floreados
dos mocinhos felizes. Apareceu algo? Sim, mas não para dar aquela emoção no
sentido “Ai meu Deus, não acredito que isso vai acontecer!”.
Recomendadíssimo
esse Chick-lit, com um plano de fundo erótico e chapiscos de humor, que faz com
que a narrativa criada por Clayton, torne-se um vício do começo ao fim, apesar
de alguns pontos fracos. Nada que supere a obra em si. Essa autora também escreveu
o livro “Subindo pelas paredes”.
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