Resenha de Royally Screwed, de Emma Chase

Livro: Royally Screwed
Série: Royally #1
Editora: -
Gênero: Romance Contemporâneo
Páginas: 314
Sinopse: Nicholas Arthur Frederick Edward Pembrook, Príncipe coroado de Wessco, também conhecido como o Príncipe sexy, é majestosamente encantador, devastadoramente bonito e descaradamente arrogante; difícil não ser quando as pessoas estão constantemente se curvando para você.
Em uma noite de nevada em Manhattan, o príncipe encontra uma beleza de cabelos escuros que não se curva. Em vez disso, ela joga uma torta em seu rosto.
Nicholas quer descobrir se ela é tão saborosa quanto a sua torta, e este herdeiro aparentemente consegue o quer.
Conhecer um príncipe não é o que a garçonete Olivia Hammond jamais imaginou que aconteceria.
Há uma rainha desaprovadora, um herdeiro sobressalente e estranhamente inapropriado, paparazzis implacáveis e um escrutínio público brutal. Enquanto eles não passeiam diariamente em carruagens puxadas por cavalos reais, e não cortaram a cabeça de ninguém ultimamente, a realeza está longe de aceitar essa plebeia.
Mas para Olivia, Nicholas vale a pena.
Nicholas cresceu com o mundo inteiro o assistindo, e agora o relógio para o seu casamento está em pleno vigor. No final, Nicholas tem que decidir quem ele é e, mais importante ainda, quem ele quer ser: um rei… ou o homem que ama Olivia para sempre.


Estava muito ansioso para ler esse livro. Essa onda de livros com a temática realeza embarquei com tudo, pois sabia que viria algo interessante de se ler. Royally Screwed foi um dos que estava esperando algo fascinante. Porém, não foi tudo aquilo que minhas expectativas estavam esperando. Li esse livro com a Nik, do Paradise Books e chegamos a mesma conclusão.

Olivia cuida de uma espécie de lanchonete da família, que serve tortas deliciosas. Porém, a crise chegou para eles e o dinheiro está em falta para pagar o aluguel e reformar o estabelecimento. Ela é uma mulher decidida e com personalidade, porém isso muda em grande parte ao conhecer o príncipe Nicholas.

A protagonista se mostra empoderada logo no primeiro momento ao ponto de dar uma tortada na cara do príncipe, após insinuar algo indecente para a moça. Ela cuida de sua família, englobando os estudos de sua irmã e o pai que é alcoólatra. Também cuida dos negócios que vão de mal a pior. Isso é de se admirar e aplaudir sua fibra de estar superando essas dificuldades em suas costas. No entanto, o relacionamento dela com Nicholas é o início de ceder diversos comportamentos que farão mal a ela.

Nicholas é um homem que sempre teve tudo em suas mãos, sem dificuldade alguma. Passar necessidade não está em seu vocabulário e muito menos em sua vivência. Portanto, sua vida na realeza o fez ser um tanto egoísta e agir da forma que lhe é conveniente. Isso se enquadra em ter Olivia de qualquer forma, em que seus sentimentos começam a se tornar sérios, porém há um problema: ela deve se casar com alguém da nobreza ou do país de Wessco, no qual Henry é integrante da monarquia. Olivia não é nenhum dos dois. Portanto há uma barreira enorme entre eles para terem o final feliz. Além do egoísmo de Nicholas também está presente certas atitudes que foram injustificáveis.

"Eu amo você, Olivia. Eu não preciso de um reino. Se você está ao meu lado, eu já tenho o mundo inteiro."

A obra é narrada pelo ponto de vista dos dois protagonistas e conseguimos entender mais o lado de cada, mesmo tendo vontade de dar não só tortadas na cara de Nicholas, como também socos. Porém, a história flui como um conto de fada entre a plebeia e o membro da realeza, que se apaixonam, porém há preconceito e dificuldades para conseguir a felicidade plena.

A escrita de Emma Chase é envolvente, mas nada surpreendente. Digo isso triste, pois sou fã da autora e sei que ela inova sempre em suas tramas e narrativas. Não sei porque minhas expectativas estavam altas e não foram correspondidas ou se a trama não é tudo aquilo que os leitores esperavam.

Algo que reparei é que os dias passam rápido e há pouco espaço para que a relação do casal se desenvolva. Infelizmente isso não tão trabalhado bem, mas o enfoque está mais na parte íntima, caliente entre eles. Portanto, a impressão que tive é que a paixão sobressaía em tudo, menos o amor.

Para os fãs de romance indico a obra, pois a história é fofa e tem seus pontos altos. Porém, não é algo que irá perpetuar na sua mente após a leitura. Foi uma leitura ok, despretensiosa e me senti assistindo um filme na Sessão da Tarde, incluindo os cortes que a Globo faz para a história passar rápida.

Estou com altas expectativas para o próximo livro que será protagonizado por Henry, irmão de Nicholas.




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