Resenha de Rebel Heir, de Vi Keeland e Penelope Ward

Livro: Rebel Heir
Série: The Rush
Editora: -
Gênero: New Adult; Romance Contemporâneo
Páginas: 295
Gia acabou de se mudar para os Hamptons, no intuito de escrever seu livro, no qual tem um prazo para ser finalizado. Porém, ela começa a ter bloqueios criativos, o que impede de continuar a escrever. Para espairecer e acrescentar em sua renda, Gia começa a trabalhar em um bar como recepcionista. Alguém ali após olhar pela primeira vez, fez despertar algo nela. Este alguém é Rush, seu chefe e sem ela saber é o proprietário da casa em que ela está alugando.

Rush é um homem fechado e de poucas palavras. Ele não se envolve com ninguém faz algum tempo, e planeja continuar assim. Isso começa a mudar quando vê pela primeira vez uma mulher que nunca viu fazendo drinks errados. Sua atenção paira sobre ela e faz querer conhece-la mais, só não esperava sentir algo mais sério. Ruch é fechado, decorrente a diversos acontecimentos do seu passado envolvendo a família, ele não se permitiu ter relacionamentos por receio da mesma história se repetir, então decidiu não querer se machucar e construir muros ao redor do seu coração, só que Gia é responsável de começar a destruir cada tijolo desse muro.


Quando vi a capa de Rebel Heir pela primeira vez, logo imaginei que Vi Keeland e Penelope Ward escreveram uma história boa. Ao ler a sinopse a certeza aumentou, o que tive que ler para conferir. Dito e feito, uma trama bem escrita e envolvente.

Gia é uma personagem independente, em que conseguiu um adiantamento de uma grande editora para escrever seu romance. Ela está animada para colocar a mão na massa e fazer aquilo que ama, só que algo impede dela produzir: bloqueio criativo. Ela se esforça em escrever e apaga no mesmo instante. Após um pedido de sua amiga Riley, para substitui-la em seu trabalho como bartender, um desenrolar de acontecimentos está prestes a mostrar a ela alguém que faria seu mundo ficar de pernas pro ar.

Rush é misterioso, que recebeu uma grande herança do seu avó por parte de pai. Sua relação com o pai e o irmão é péssima. Não há nenhuma troca de carinho ou abraços afetuosos, apenas desprezo e distância. Ele é dono de várias propriedades no Hamptons, inclusive a casa em que Gia está morando.
"...Às vezes, o firsco de que coisas ruins possam acontecer, nos impede de experimentar todas as coisas boas que a vida tem para oferecer."

As autoras nos apresentaram um New Adult do jeito que amo, com muitos embates, reviravoltas e um enorme cliffhanger para o próximo livro, que foi algo que desconfiei logo no começo e foi confirmado no final. A escrita de Keeland e Ward é excelente, conseguindo prender o leitor do começo ao fim, apresentando as complexidades dos personagens e os diálogos bem construídos com pitadas de sarcasmo e discussões afiadas. Gia desde o momento que conhece Rush o provoca, isso o instiga, pois nenhuma mulher o tratou da forma que conheceu, sem ter recuar de sua intimidação.

A história de Rebel Heir, na qual cada capítulo é narrada por um protagonista, é sobre dar a oportunidade para o amor, reciprocidade de sentimentos dos quais sempre foram recusados e a descoberta deles. Também podemos perceber o crescimento do relacionamento de Rush e Gia de maneira gradativa, sem pressa, trazendo naturalidade e fazendo o leitor identificar como está a evolução da relação entre os dois.
"Quando você finalmente aceita que encontrou a pessoa certa, é aterrador que você possa perdê-la e depois nunca mais haverá outra."
Para os fãs de New Adult, este livro é um prato cheio. Há diversos artificies para um bom livro do gênero inserido aqui. Brigas, confrontos, cenas calientes de maneira moderada, reviravoltas, romance, entre outros. Amei conhecer a história dos dois e estou ansioso para conferir a continuação em Rebel Heart.  






CONVERSATION

0 comentários:

Postar um comentário

topo