Resenha de Invisível, de Tarryn Fisher

Livro: Invisível
Série: -
Editora: Faro Editorial
Gênero: Thriller; Suspense
Páginas: 256
Na cidade de Bone, vive Margo, uma jovem que cresceu feliz com sua mãe, mas as intercorrências da vida fez com que sua mãe a tratasse friamente, não tendo mais o sentimento de aconchego, nem mesmo na casa que cresceu, pois sente como se o ligar tivesse vida e a rejeitasse, ganhando o nome de A Casa que Devora.

A cidade onde vive a maioria são pessoas deixadas às margens da sociedade, como prostitutas, traficantes, deficientes, dentre outros. Ela se revolta em ver tantas injustiças e ninguém fazer nada. Por isso, ela decide fazer ela mesma justiça com suas mãos. Friamente e com objetivo ela fará com que os pecadores, aqueles que cometem crimes e não são responsabilizados experimentem as consequências de maneira drástica.

A personagem Margo nos mostra uma jovem sem sentido, objetivo e sem nenhum propósito de vida. Ela sobrevive dia a dia em sua casa que a sente devorar, sua mãe que não conversa e para ocupar um pouco da sua cabeça ela trabalha em um brechó.

Mas tudo muda quando ela começa a observar as tragédias ocorrendo ao seu redor, mas especificamente na sua cidade, onde ninguém é visto e responsabilizado com aquilo que faz. Nem a polícia consegue lidar com os crimes acometidos naquele lugar. Mas Margo decide resolver esses crimes com suas próprias mãos, não poupando nenhum autor sem receber sua consequência por aquilo que fez.



Tarryn Fisher nos presenteia mais uma vez com uma trama bem desenvolvida, com uma protagonista próximo da nossa realidade e temas nos quais trazem verdadeiras reflexões, por exemplo, o que Margo decide fazer é o certo ou errado? Certamente as opiniões serão ambíguas, mas são importantíssimas para o debate.

Um livro narrado por uma mulher que talvez pareça com alguém ao nosso redor e também sente a vontade de realizar as ações feitas por ela. Por isso, a trama ganha mais veracidade, uma leitura estimulante capaz de prender a nossa atenção do início ao fim, e certamente andaremos na corda bamba entre a realidade e ficção.



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